HISTÓRIA em um só clique!

quinta-feira, abril 26, 2007

1° de Maio será comemorado no Farol da Barra

O Dia Mundial do Trabalho foi criado em 1889, por um Congresso Socialista realizado em Paris. A data foi escolhida em homenagem à greve geral, que aconteceu em 1º de maio de 1886, em Chicago. Nesta data, milhares de trabalhadores foram às ruas para protestar contra as condições de trabalho desumanas a que eram submetidos e exigir a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias. Mas a repressão ao movimento foi dura: houve prisões, feridos e até mesmo mortos nos confrontos entre os operários e a polícia. Como forma de comemorar esta tão emblemática data, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) promoverá um evento no Farol da Barra, a partir das 14h, com as atrações Parangolé e Pagod´art. O evento, que contará com a presença do Governador Jaques Wagner, irá homenagear o líder comunista Che Guevara.

segunda-feira, abril 23, 2007

Ex-presidente russo Boris Yeltsin morre aos 76 anos


O ex-presidente da Rússia Boris Yeltsin morreu hoje, informou o serviço de imprensa do Kremlin, a agência oficial do governo russo. "Yeltsin faleceu às 15h45 (8h45 de Brasília) no Hospital Clínico Central de Moscou por causa de uma progressiva insuficiência cardiovascular", comunicou o chefe do Centro Médico do gabinete da Presidência russa.
O ex-líder russo, cuja ascensão ao poder marcou o fim do comunismo, tinha problemas cardíacos e foi submetido a uma operação para a implementação de cinco pontes de safena em 1996. Ele completou 76 anos no dia 1º de fevereiro de 2007.
Boris Yeltsin foi eleito primeiro presidente democrático da Rússia em 12 de junho de 1991, quando a nação ainda era a mais importante das repúblicas da União Soviética. Em acordo com os líderes da Ucrânia e de Belarus, Yeltsin dissolveu a URSS em dezembro do mesmo ano.
Em agosto do mesmo ano, ele liderou os democratas a desafiar a junta de generais e burocratas do governo que depuseram Gorbachev em um golpe.
Yeltsin foi reeleito presidente da Rússia em 3 de julho de 1996. Em 31 de dezembro de 1999, Yeltsin surpreendeu o país e o mundo ao anunciar que estava abandonando o cargo antes do tempo, e propôs como seu sucessor o atual presidente, Vladimir Putin.
Fonte: Site G1

quarta-feira, abril 18, 2007

Primeiras greves brasileiras foram feitas por escravos, dizem historiadores

Em artigo da revista Brasil História deste mês, especialistas da Bahia e do Rio de Janeiro derrubam mito de que imigrantes europeus foram os primeiros a lutar por seus direitos.
Ao contrário do pensamento comum, um olhar atento para a história mostra que as primeiras greves no Brasil foram organizadas por escravos e não pela leva de imigrantes europeus pós-abolição. A revista Brasil História, na edição de maio, revela este fato no artigo “As greves antes da 'gréve'”, assinado pelos professores Antonio Luigi Negro e Flávio dos Santos Gomes, respectivamente das Universidades Federais da Bahia (UFBA) e do Rio de Janeiro (UFRJ).
Segundo os professores, no século XIX, as primeiras formas de suspensão coletiva das atividades ficaram conhecidas como “paredes”, e não gréves, adaptadas do francês, como dita o mito do imigrante radical. “Quando deixamos [a palavra] “greve” de lado, encontramos nos documentos históricos ‘paredes’ feitas por trabalhadores escravos, ou trabalhadores livres negros”, relatam os professores.

segunda-feira, abril 16, 2007

Histórico do carnaval

“Carnaval é uma grandiosa cosmovisão universalmente popular de milênios passados... é o mundo às avessas” (Bakhtin, 1970)


O carnaval realizado no Brasil é a maior festa popular do mundo. Grande parte dos foliões brasileiros, no entanto, não conhecem as origens e as implicações dessa festa. Pensa-se que o carnaval é uma brincadeira típica do Brasil, mas várias cidades do mundo como Nice (França), Veneza (Itália), Nova Orleans (EUA), dentre outras, também a celebram anualmente. O carnaval, para surpresa de muitos, é um fenômeno social anterior a era cristã. No Egito, na Grécia e em Roma (Itália), pessoas de diversas classes sociais se reuniam em praça pública com máscaras e enfeites para desfilarem, beberem vinho, dançarem, cantarem e se entregarem as mais diversas libertinagens. A diferença entre o carnaval da antiguidade para o de hoje é que, no primeiro, as pessoas participavam das festas mais conscientes de que estavam adorando aos deuses. O carnaval era uma prática religiosa ligada à fertilidade do solo. Era uma espécie de culto agrário em que os foliões comemoravam a boa colheita, o retorno da primavera e a benevolência dos deuses. No Egito, os rituais eram oferecidos ao deus Osíris, por ocasião do recuo das águas do rio Nilo. Na Grécia, Dionísio, deus do vinho e da loucura, era o centro de todas as homenagens, ao lado de Momo, deus da zombaria. Em Roma, várias entidades mitológicas eram adoradas, desde Júpiter, deus da urgia, até Saturno e Baco. Na Roma antiga, o mais belo soldado era designado para representar o deus Momo no carnaval, ocasião em que era coroado rei. Durante os três dias da festividade, o soldado era tratado como a mais alta autoridade local, sendo o anfitrião de toda a orgia. Encerrada as comemorações, o “Rei Momo” era sacrificado no altar de Saturno. Posteriormente, passou-se a escolher o homem mais obeso da cidade, para servir de símbolo da fartura, do excesso e da extravagância. Com a supremacia do cristianismo a partir do século IV de nossa era, várias tradições pagãs foram combatidas. No entanto, a adesão em massa de não-convertidos ao cristianismo, dificultou a repressão completa. O carnaval acabou sendo permitido, o que serviu como “válvula de escape” diante das exigências impostas aos medievos no período da Quaresma. Na Quaresma, todos os cristãos eram convocados a penitências e à abstinência de carne por 40 dias, da quarta-feira de cinza até as vésperas da páscoa. Para compensar esse período de suplício, a Igreja fez “vistas grossas” às três noites de carnaval. Na ocasião, os medievos aproveitavam para se esbaldar em comidas, festas, bebidas e prostituições, como na Antiguidade. Na Idade Média, o carnaval passou a ser chamado de “Festa dos Loucos”, pois o folião perdia completamente sua identidade cristã e se apegava aos costumes pagãos. Na “Festa dos Loucos”, tudo passava a ser permitido, todos os constrangimentos sociais e religiosos eram abolidos. Disfarçados com fantasias que preservavam o anonimato, os “cristãos não-convertidos” se entregavam a várias licenciosidades, que eram, geralmente, associadas à veneração aos deuses pagãos. Com a chegada da Idade Moderna, a “Festa dos Loucos” se espalhou pelo mundo afora, chegando ao Brasil, ao que tudo indica, no início do século XVII. Trazido pelos portugueses, o ENTRUDO – nome dado ao carnaval no Brasil – se transformaria na maior manifestação popular do mundo.

quinta-feira, abril 12, 2007

Barracão de capoeira do mestre Waldemar representava império da resistência



Parecia festa de largo! O pequeno mundo de capoeira angola incrustado no bairro da Liberdade era espaço de diversão. O Barracão do mestre Waldemar aglutinava o povo simples do bairro, mas também atraía freqüentadores ilustres, como o desenhista Mário Cravo, o escritor Jorge Amado, o poeta e jornalista Odorico Tavares, além do escultor Carybé। Nas tardes de domingo, na esquina da Avenida Lima e Silva com a Rua Bonfim, até fins dos anos 60, o capoeirista manteve viva a dança-luta no seu “coliseu libertário”. O espaço era ícone da resistência cultural negra frente à sociedade que tentava massificar, cada vez mais, seus costumes.

segunda-feira, abril 09, 2007

As Luas de Galileu Galilei

Um livro perdido por mais de quatro séculos traz uma série de desenhos do matemático e astrônomo italiano Galileu Galilei (1564-1642). As figuras, feitas com aquarela, retratam as fases da Lua. Com a observação da Lua, Galileu foi um dos primeiros a sugerir que a Terra se move. O material foi redescoberto em um antiquário de Nova York.

Fonte: Revista Época

sexta-feira, abril 06, 2007

Livro revive a história dos bondes paulistanos


Livro: Bonde Saudoso Paulistano
Autor: Fernando Portela
Págs.: 224
Valor: R$ 100

Muitos ainda se lembram com saudosismo dos bondes que circulavam por São Paulo. A última linha, a Santo Amaro, funcionou até 1968. Ainda hoje é possível encontrar pela cidade marcas de seus trilhos. Eles eram muitos. Na década de 30, havia quatro vezes mais trilhos de bonde do que há de metrô hoje. A história desse meio de transporte na cidade, a partir de 1872, quando era puxado por burros, até a extinção dos bondes elétricos, é contada agora de maneira ricamente ilustrada no livro Bonde Saudoso Paulistano, de Fernando Portela.
Durante uma pesquisa no acervo da antiga Light, por décadas a empresa responsável pelo transporte público em São Paulo, funcionários da Fundação do Patrimônio Histórico depararam com uma grande quantidade de imagens de bondes circulando na cidade. Dali nasceu a idéia do livro. A complementação do material foi colhida nos arquivos da Agência Estado. No total, são 180 fotos históricas de bondes e de São Paulo recortada por trilhos.
O livro faz ainda um paralelo entre a rede de bondes e a expansão da capital paulista. Os textos misturam saborosas crônicas ao estilo da época e depoimentos de personalidades que usaram os bondes, como o bibliófilo José Mindlin e o compositor Paulo Vanzolini, entre outros.


terça-feira, abril 03, 2007

Cleópatra: as aparências enganam


A imagem deixada para a posteridade por Cleópatra, a última rainha do Egito (69-30 a.C.), por quem se apaixonaram os generais romanos Júlio César e Marco Antônio, foi a de uma mulher sedutora, capaz de influenciar os destinos de Roma. Ao longo do tempo, essa fama só aumentou, sendo reforçada pelo cinema. De Theda Bara a Elizabeth Taylor, passando por Monica Belucci, Cleópatra sempre foi interpretada por mulheres belas. A poderosa rainha do Egito, no entanto, provavelmente não tinha a beleza como um de seus principais artifícios. Historiadores já sabiam, mas uma descoberta arqueológica recente comprovou. Uma moeda romana de 2 mil anos, que estava guardada em um museu britânico e foi identificada por pesquisadores da Universidade de Newcastle, a mostra com um queixo pontudo, lábios finos e um nariz grande, em forma de gancho.
A próxima Cleópatra das telas será a atriz Alessandra Negrini, que a interpretou no filme do cineasta brasileiro Júlio Bressane (previsto para estrear este ano). Em entrevista recente, porém, ela disse considerar ter pouco em comum com a última rainha do Egito antigo: “Não me acho bonita. Procuro não deixar que a vaidade seja algo importante na minha vida, não é isso que traz felicidade”. Talvez não imagine Negrini que Cleópatra nem era tão bela assim!

Fonte: Revista Nossa História