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segunda-feira, junho 04, 2007

Diário de garota judia no Holocausto vem à tona após 60 anos

Uma polonesa que há 60 anos guardava o diário de uma adolescente judia, morta pelos nazistas em 1943, entregou o diário ao memorial do Holocausto, em Israel, na segunda-feira.
Rutka Laskier, de 14 anos, escondeu o diário sob o piso de sua casa antes de sua família ser deportada para o campo de concentração de Auschwitz.
O caderno foi encontrado mais tarde por Stanislawa Sapinska, que viveu na casa antes da ocupação alemã e ficou amiga de Rutka Laskier.
"Ela queria que o diário sobrevivesse, mesmo que ela não, para que o mundo soubesse como os judeus sofreram", disse Sapinska, 82 anos, no memorial Yad Vashem ao Holocausto, em Jerusalém.
As duas garotas combinaram que Laskier esconderia o diário sob a madeira do piso da escada de sua casa e que, depois da guerra, Sapinska cuidaria dele.
Uma porta-voz do Yad Vashem disse que acredita-se que Laskier foi morta imediatamente depois de chegar a Auschwitz, em agosto de 1943.
No manuscrito de 60 páginas, Laskier fala de amor, morte e do cotidiano do gueto. Ela começa um parágrafo falando do "tormento" de antever sua própria morte, mas termina falando em tom adolescente sobre o garoto que ama.
Fonte: Site Bol

segunda-feira, maio 28, 2007

Captura de baleias começou no século XII


A captura indiscriminada de baleias com fins comerciais teve início no século XII, na área do Golfo de Biscaia, no Atlântico Norte. A exploração agravou-se partir de 1920, quando a atividade baleeira adquiriu características industriais. No Brasil, a caça a esses animais começou no século XVII, desde o litoral sul da Bahia até a Paraíba.
Devido ao forte declínio das populações de baleias, a indústria sentiu-se forçada a regulamentar a caça ao redor do mundo, criando, em 1946, a Comissão Internacional da Baleia. De acordo com o Greenpeace, o verdadeiro objetivo era conservar as populações de baleias para que pudessem ser devidamente exploradas. Assim, à medida que uma espécie tornava-se rara, partia-se para a caça de outra.
Mais de dois milhões de baleias foram mortas neste século, segundo dados do Greenpeace. Estima-se que cerca de 50 mil a 60 mil baleias foram mortas por ano durante o período da caça comercial mundial, que atingiu seu pico em 1961, com o recorde de 70 mil animais mortos. Para tentar conter o ritmo de caça, a Comissão Internacional da Baleia declarou, em 1986, a moratória da caça por tempo indeterminado. Ainda assim, desde que a moratória foi declarada, quase 14 mil baleias já foram mortas. Destas, sete mil foram abatidas somente pelo Japão.
Fonte: webjornal Correio da Bahia

quarta-feira, maio 16, 2007

5ª Semana Nacional dos Museus é comemorada em todo País

Em comemoração ao Dia Internacional dos Museus (18/05), acontece de 14 a 20 de maio em todo o Brasil, a 5ª edição da Semana Nacional de Museus. Mais de 1.426 eventos serão realizados, em 464 instituições museológicas de todos os estados e do Distrito Federal. A semana, promovida pelo Departamento de Museus e Centros Culturais do Iphan e pela Associação Brasileira de Museologia, tem como temática central: Museus e Patrimônio Universal – Somos todos Universais.
Projetos educativos e culturais, visitas monitoradas gratuitas, palestras, seminários, projeções de filmes, oficinas, espetáculos teatrais, shows, gincanas são algumas das atividades previstas para a programação do evento.
Durante a solenidade de lançamento da programação da semana e divulgação do resultado do Edital de Modernização de Museus 2007, que aconteceu no dia 04/05, na Pinacoteca do Estado de São Paulo, o ministro da Cultura, Gilberto Gil, reafirmou o compromisso do MinC com a criação do Instituto Brasileiro de Museus, o Ibram. Mais informações podem ser obtidas através do site do Iphan.

segunda-feira, maio 14, 2007

Histórico do carnaval


O carnaval realizado no Brasil é a maior festa popular do mundo. Grande parte dos foliões brasileiros, no entanto, não conhecem as origens e as implicações dessa festa. Pensa-se que o carnaval é uma brincadeira típica do Brasil, mas várias cidades do mundo como Nice (França), Veneza (Itália), Nova Orleans (EUA), dentre outras, também a celebram anualmente.
O carnaval, para surpresa de muitos, é um fenômeno social anterior a era cristã. No Egito, na Grécia e em Roma (Itália), pessoas de diversas classes sociais se reuniam em praça pública com máscaras e enfeites para desfilarem, beberem vinho, dançarem, cantarem e se entregarem as mais diversas libertinagens.
A diferença entre o carnaval da antiguidade para o de hoje é que, no primeiro, as pessoas participavam das festas mais conscientes de que estavam adorando aos deuses. O carnaval era uma prática religiosa ligada à fertilidade do solo. Era uma espécie de culto agrário em que os foliões comemoravam a boa colheita, o retorno da primavera e a benevolência dos deuses. No Egito, os rituais eram oferecidos ao deus Osíris, por ocasião do recuo das águas do rio Nilo. Na Grécia, Dionísio, deus do vinho e da loucura, era o centro de todas as homenagens, ao lado de Momo, deus da zombaria. Em Roma, várias entidades mitológicas eram adoradas, desde Júpiter, deus da urgia, até Saturno e Baco.
Na Roma antiga, o mais belo soldado era designado para representar o deus Momo no carnaval, ocasião em que era coroado rei. Durante os três dias da festividade, o soldado era tratado como a mais alta autoridade local, sendo o anfitrião de toda a orgia. Encerrada as comemorações, o “Rei Momo” era sacrificado no altar de Saturno. Posteriormente, passou-se a escolher o homem mais obeso da cidade, para servir de símbolo da fartura, do excesso e da extravagância.
Com a supremacia do cristianismo a partir do século IV de nossa era, várias tradições pagãs foram combatidas. No entanto, a adesão em massa de não-convertidos ao cristianismo, dificultou a repressão completa. O carnaval acabou sendo permitido, o que serviu como “válvula de escape” diante das exigências impostas aos medievos no período da Quaresma.
Na Quaresma, todos os cristãos eram convocados a penitências e à abstinência de carne por 40 dias, da quarta-feira de cinza até as vésperas da páscoa. Para compensar esse período de suplício, a Igreja fez “vistas grossas” às três noites de carnaval. Na ocasião, os medievos aproveitavam para se esbaldar em comidas, festas, bebidas e prostituições, como na Antiguidade.
Na Idade Média, o carnaval passou a ser chamado de “Festa dos Loucos”, pois o folião perdia completamente sua identidade cristã e se apegava aos costumes pagãos. Na “Festa dos Loucos”, tudo passava a ser permitido, todos os constrangimentos sociais e religiosos eram abolidos. Disfarçados com fantasias que preservavam o anonimato, os “cristãos não-convertidos” se entregavam a várias licenciosidades, que eram, geralmente, associadas à veneração aos deuses pagãos.
Com a chegada da Idade Moderna, a “Festa dos Loucos” se espalhou pelo mundo afora, chegando ao Brasil, ao que tudo indica, no início do século XVII. Trazido pelos portugueses, o ENTRUDO – nome dado ao carnaval no Brasil – se transformaria na maior manifestação popular do mundo.

quarta-feira, maio 09, 2007

Fundação disponibiliza site sobre primeiro museu-casa brasileiro

A Fundação Rui Barbosa lançou um espaço virtual histórico para o público infantil. De forma didática, pedagógica e com um visual colorido, são disponibilizadas informações sobre a história do primeiro museu-casa do Brasil e de sua famosa biblioteca, localizados no Rio de Janeiro. O site conta com um link voltado para professores, outro para alunos e até mesmo com games e passatempos que podem ajudar no dever de casa da criançada. É só acessar www.casaruibarbosa.gov.br/paracriancas.

segunda-feira, maio 07, 2007

Palestra aborda o processo de descoberta do petróleo na Bahia

Para resgatar a história do petróleo na Bahia e a atuação do Conselho Nacional de Petróleo (CNP) em solo baiano, bem como os primórdios da industrialização no estado, o Projeto Memória do Desenvolvimento da Bahia (1945 -1964) está promovendo uma série de conferências. A próxima será realizada amanhã (08/05), às 10h, no Palácio Rio Branco (Praça Municipal). O palestrante será o professor e ex-petroleiro Wilton Valença da Silva, com o tema “O Conselho Nacional do Petróleo e a Industrialização da Bahia”. A entrada é gratuita.

sexta-feira, maio 04, 2007

Opinião: relatório sobre violência paulista X História social brasileira

Entre os dias 12 a 19 de maio de 2006, 493 pessoas morreram no Estado de São Paulo, durante a onda de violência desencadeada pelos ataques da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e incrementada pela reação truculenta e desproporcional da Polícia Militar. Para marcar a data, a Anistia Internacional, uma das organizações de defesa dos direitos humanos mais respeitadas em todo o mundo, lançou o relatório “Entre o ônibus em chamas e o caveirão: em busca da segurança cidadã”. A entidade critica, entre outras coisas, o mal treinamento da polícia e a negligência do Estado em relação aos bairros mais pobres. Hoje a violência é um dos assuntos que mais inquietam a população. Ela é crescente e também tem uma cara. É a cara do negro, da mulher, do pobre, parcelas da população que são as maiores vítimas da violência. Se a pessoa for negra e pobre então, é enxergada como vilã, mesmo sendo a vítima. E o pior é que sofrem com as ações do bandido e da própria polícia. E por que acontece isto? A resposta é simples, no nosso país o racismo ainda é latente. Afinal, o Brasil foi o último país do mundo ocidental a abolir a escravidão (1888) e foi o maior importador de toda a história do tráfico de negros. A escravidão foi uma das formas mais radicais de exclusão econômica e social. Por isso o Estado brasileiro tem uma grande dívida com a população negra. Não podemos negar que há uma outra postura. O governo Lula criou uma Secretaria com status de Ministério - a Secretaria Especial de Políticas para a Promoção da Igualdade Racial – e já tivemos alguns avanços como a política de cotas nas universidades. Mas ainda há muito o que fazer para reparar anos de escravidão, exclusão e sofrimento. O assunto sério, exige reflexão e o mais importante, mudança de mentalidade.