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quinta-feira, abril 12, 2007

Barracão de capoeira do mestre Waldemar representava império da resistência



Parecia festa de largo! O pequeno mundo de capoeira angola incrustado no bairro da Liberdade era espaço de diversão. O Barracão do mestre Waldemar aglutinava o povo simples do bairro, mas também atraía freqüentadores ilustres, como o desenhista Mário Cravo, o escritor Jorge Amado, o poeta e jornalista Odorico Tavares, além do escultor Carybé। Nas tardes de domingo, na esquina da Avenida Lima e Silva com a Rua Bonfim, até fins dos anos 60, o capoeirista manteve viva a dança-luta no seu “coliseu libertário”. O espaço era ícone da resistência cultural negra frente à sociedade que tentava massificar, cada vez mais, seus costumes.