Primeiras greves brasileiras foram feitas por escravos, dizem historiadores
Em artigo da revista Brasil História deste mês, especialistas da Bahia e do Rio de Janeiro derrubam mito de que imigrantes europeus foram os primeiros a lutar por seus direitos.
Ao contrário do pensamento comum, um olhar atento para a história mostra que as primeiras greves no Brasil foram organizadas por escravos e não pela leva de imigrantes europeus pós-abolição. A revista Brasil História, na edição de maio, revela este fato no artigo “As greves antes da 'gréve'”, assinado pelos professores Antonio Luigi Negro e Flávio dos Santos Gomes, respectivamente das Universidades Federais da Bahia (UFBA) e do Rio de Janeiro (UFRJ).
Segundo os professores, no século XIX, as primeiras formas de suspensão coletiva das atividades ficaram conhecidas como “paredes”, e não gréves, adaptadas do francês, como dita o mito do imigrante radical. “Quando deixamos [a palavra] “greve” de lado, encontramos nos documentos históricos ‘paredes’ feitas por trabalhadores escravos, ou trabalhadores livres negros”, relatam os professores.
Segundo os professores, no século XIX, as primeiras formas de suspensão coletiva das atividades ficaram conhecidas como “paredes”, e não gréves, adaptadas do francês, como dita o mito do imigrante radical. “Quando deixamos [a palavra] “greve” de lado, encontramos nos documentos históricos ‘paredes’ feitas por trabalhadores escravos, ou trabalhadores livres negros”, relatam os professores.
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